ASSESSORIA DE IMPRENSA ZL COMUNICAÇÃO

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domingo, 31 de julho de 2011

PROJETOS

TODOS OS PROJETOS NESTA PÁGINA ESTÃO DEVIDAMENTE REGISTRADOS NA BIBLIOTECA NACIONAL E NO MINC-MINISTÉRIO DA CULTURA. QUALQUER CÓPIA ACIONAREMOS NOSSOS ADVOGADOS.

domingo, 17 de julho de 2011

PROJETO " TARDES POÉTICAS"- PARA JOVENS E PARA A MELHOR IDADE.

A ZL COMUNICAÇÃO APRESENTA O PROJETO : TARDES POÉTICAS


APRESENTAÇÃO



Obs: ESTE PROJETO ESTÁ REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL (RJ)

A poesia é um meio privilegiado para despertar o amor pela nossa língua, nossa cultura. A rima, o ritmo e a sonoridade, permitem uma descoberta progressiva das potencialidades da linguagem escrita. Essa descoberta, tão decisiva para a formação do indivíduo, adquire assim um carácter lúdico.

Brincar com os sons, descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pequenas histórias em verso, memorizar os poemas preferidos, desvendar imagens e sentimentos contidos nas palavras, são atividades de adesão imediata que podem e devem ser introduzidas no universo infantil antes da alfabetização, pois constituem uma excelente forma de preparação para aprendizagem da leitura e da escrita.

A poesia deve ser feita por todos. Entendemos que a arte poética não deve ser um dom para ser fruído apenas por alguns, mas sim uma dádiva para todos. A poesia é a arte mais democrática que o homem conseguiu criar.

Para nos dispormos a enfrentá-la com propostas efetivas é preciso acreditar que a poesia é essencial à vida. Que o acesso a ela é um direito de toda criança e todo jovem. Se a criança ou o jovem vai, depois, se tornar um leitor de poesia não temos como afirmar, mas temos o dever de levá-lo a ter contato com uma poesia em que estejam representados seus desejos, dúvidas, medos, alegrias, enfim, sua experiência de vida. Mas, também, proporcionar-lhe leituras desafiadoras que possam questionar posições, preconceitos e a colaborar para que se tornem leitores mais exigentes.

É preciso também estar atento ao modo como se dará o encontro do jovem leitor com o poema. O conhecimento das expectativas do leitor e de textos que estão em sintonia com essas expectativas não é suficiente. Inúmeras vezes encontramos alunos  que resistem a poemas de Drummond, de Cecília Meireles, de Manuel Bandeira. Temos a consciência de que se o aluno tem dificuldade de gostar de algo, é porque  não teve acesso. E se o teve,  foi via livro didático, de um modo nem sempre adequado.

JUSTIFICATIVA

De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura, realizada em 2007 pelo Instituto Pró-Livro para a CBL, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros e a Associação Brasileira de Livros, 95,6 milhões de brasileiros (cerca de 55% do total) declararam ter lido um livro nos últimos três meses.

A pesquisa mostrou crescimento no número de leitores no Brasil. A média, que era de de 1,8 livro lido por ano por habitante em 2001, passou para para 4,7 livros por habitante/ano.

O faturamento do mercado editorial brasileiro cresceu 6,56% em 2008 ante 2007, com aumento de 5,64% no número de exemplares vendidos. Foram obtidos R$ 2,43 bilhões com a venda de 211,5 milhões de exemplares. Em 2008, somando as vendas do mercado e do governo, o aumento do faturamento foi de 9,71% Descontada a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expansão do faturamento no ano passado atingiu 4,9%.

Para garantir que o livro não saia da vida do brasileiro após a fase escolar, esse projeto pretende incentivar a leitura através da poesia.


OBJETIVO

Nosso objetivo é apontar perspectivas de abordagem do poema para leitores jovens, resgata-los das ruas, e sobretudo, fortalecer a auto-estima. Encorajar aos participantes a escreverem seus sentimentos, suas vitórias, suas esperanças. Aprendemos que quando escrevemos sobre nós, estamos aprendendo a nos conhecer melhor.

O caminho que nos parece mais promissor, embora mais difícil, devido à pouca prática de leitura de poemas, é o da busca, na obra de nossos grandes poetas, de poemas que respondam ao horizonte de expectativa do leitor jovem. O jovem precisa ser incluído nesse processo.

Se a leitura em nosso país é desprestigiada, não poderia ser diferente com a poesia. As razões são muitas. Vou abordar algumas delas: em primeiro lugar, muitos adultos, recomendam mas não gostam de ler. Em segundo, creio que se criou uma cultura de aparências no seio de uma certa elite que adora sentir-se "intelectual", "culta", "moderna" e "de vanguarda".

Em um país enraizado na cultura oral e popular - desprezada e desconhecida - é comum que essa elite se sinta "superior", só porque estudou um pouco. Nesse contexto, algumas vezes, surge uma literatura elitista, hermética e especializada, escrita para raros iniciados - literatura que afasta o leitor, mesmo aquele de nível universitário, mas sem formação em literatura. Impotentes, muitas pessoas chegam à conclusão de que "não têm jeito para a leitura". Naturalmente, isso tem reflexo negativo se pensarmos no leitor jovem que está se formando.

E por último, somos formados pelo discurso escolarizado, predominante no livro didático.

PÚBLICO ALVO: Alunos do Ensino Fundamental e Médio. O Projeto, também, pode favorecer pessoas da comunidade. A poesia é para todos.

Contatos: zlcomunicacao8@gmail.com
Jô A. Ramos: jo.qhramos@gmail.com

domingo, 10 de julho de 2011

DOCUMENTÁRIO-MULHERES BENDITAS

ESTE PROJETO ESTÁ NO MINC-MINISTÉRIO DA CULTURA E REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL

Somente hoje em meados do século XXI as mulheres ganham expressão, embora ainda tenham muito que conquistar, deixaram de vez o papel  de coadjuvantes para assumir seu lugar na história. Ao analisarmos a história recente do Brasil, podemos constatar que apesar de todas as dificuldades enfrentada ao longo do século XX , algumas mulheres se destacaram  no panorama nacional.  É  a historia dessas mulheres a frente de seu tempo que queremos mostrar. A  vida dessas 6 mulheres, retratada  pela jornalista Ana Arruda Callado,  o que elas tem em comum e o legado deixado por elas será o enfoque do documentário.

Vamos mostrar  o olhar da sociedade sobre essas mulheres, a relação com o Brasil da época do Estado Novo, a era de Getúlio e traçar um paralelo entre elas, evidenciando as semelhanças e contrastes.  Um melhor entendimento feminino-político-social das décadas de 30/40/50.

São elas: Maria José Barbosa Lima Sobrinho, Jenny Pimentel, Adalgisa Nery, Darcy Vargas, Lygia Bastos Lessa e Berta Ribeiro.
A.
Ana Arruda Callado: jornalista e escritora, presidiu o Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Imprensa-ABI, e o Conselho Estadual de Cultura, do qual é membro efetivo. Foi professora da UFF, UFRJ e PUC.

Jô A. Ramos- Produtora Executiva

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Documentário sobre o Acervo do Museu da Casa de Rui Barbosa


Venha ser nosso parceiro neste projeto aprovado pelo MINC-LEI ROUNET, DOCUMENTÁRIO SOBRE O ACERVO DA CASA DE RUI BARBOSA. Projeto registrado na Biblioteca Nacional.
CONTATO: zlcomunicacao8@gmail.com- JÔ A. Ramos

A ZL Comunicação propõe criar um documentário sobre o acervo da Casa Rui Barbosa e seus significativos nomes, mostrando sua importância em nossa história.  Vamos realizar, através das imagens e narrativas, o resgate da história e trajetória desses formadores das características político e cultural brasileira, os apresentando, especialmente, para as novas gerações.


O PROJETO

O Projeto vai divulgar através de um documentário, o acervo histórico da Casa Rui Barbosa, centrando o trabalho em nomes de personagens da nossa cultura, e com isso, valorizar a conservação dessas informações e principalmente manter vivos esses personagens. No momento em que esse documentário no cinema, na TV ou sob a forma de DVDs, for acessado por escolas e visitantes da Casa Rui Barbosa, propiciarão um conhecimento mais aprofundado do que uma simples visita. Além de não manter enclausuradas essas informações.

Um dos problemas enfrentados pelos pesquisadores é a dificuldade de acesso às fontes documentais, condição indispensável à reconstituição do nosso passado. Estes desafios vêm sendo apontados pelos especialistas, como um dos mais sérios obstáculos ao avanço do conhecimento no nosso país. Isso determinou o surgimento desse projeto, visando o mapeamento de fontes e o livre acesso a estas informações.

A ênfase nestes documentos proporcionará um interesse pelas práticas de pesquisa educativa como manifestações culturais, seus sujeitos e seus produtos. Assim as instituições serão novamente valorizadas enquanto espaços onde as práticas culturais são criadas, disseminadas, discutidas e recriadas.
Os museus são lugares de memória. Têm a tarefa de informar, reunindo indivíduos e comunidades em torno de tradições e idéias, através do universo simbólico das tradições. Por mais modestos que possam ser, registram marcas da trajetória humana. São caminhos que ligam e religam tempos, idéias, sentimentos, seres e coisas. São veículos de encontros e principalmente crescimento humano. Por isto, os museus são hoje reconhecidos como uma instituição a serviço da sociedade da qual é parte integrante. Sua finalidade consiste em servir ou em salvaguardar a continuidade das instituições, bem como das comunidades que as criam, transformam, extinguem e restabelecem. Neste movimento, os museus deixam de ser depósitos de coisas velhas, passando a órgãos vivos, de fomento cultural e de difusão do saber e costumes da sociedade por ele representada.

OBJETIVO
Um povo que não mantém viva a sua cultura é um povo morto ou obsoleto. E mais do que isso é colonizado em todos os seus aspectos culturais e inclusive econômico. Assim buscamos reconhecer nosso patrimônio Histórico e Cultural, discutindo a importância da preservação e divulgação dos acervos constantes deste patrimônio. Podemos sensibilizar o público da importância de cuidar dos bens materiais e intelectuais dos nossos autores/escritores/poetas, valorizando nossa brasilidade e usando nossa língua e costumes como veículo de comunicação e expressão entre nossas pessoas e os diferentes povos que nos da a identidade de Brasileiros.
Podemos contribuir e incentivar o interesse pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte, com o simples hábito de divulgar nosso acervo histórico cultural, iniciando pelo patrimônio da Casa Rui Barbosa. 
Com o advento das imagens digitalizadas, é fundamental para a cena cultural do Brasil, que os acervos de seus Museus sejam disponibilizados em audiovisual por dois motivos:
Em primeiro lugar para a maior conservação e melhor acesso as obras, peças e informações contidas nos acervos. Os custos com a manutenção cairá drasticamente. O acervo acondicionado de maneira correta e com menor quantidade de manipulação, elevará sua durabilidade, diminuindo as necessidades de restauração e conservação.
Em segundo lugar, a acessibilidade poderá ser feita de diversas formas, em DVDs, exibição dos programas em TVs e principalmente em links de internet, o que possibilitará uma infinidade de consultas a esse acervo, seja para pesquisa ou somente entretenimento cultural.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

LIVRO "VISTA CARNAVAL- PERNAMBUCO"

Quer ser nosso parceiro?
Através da
Lei Federal de Incentivo à Cultura, MINC-LEI ROUNET, estamos habilitados a captar recursos para a produção,  publicação e distribuição em todo país. O projeto está registrado na Biblioteca Nacional. E-mail : zlcomunicacao8@gmail.com
Jô A. Ramos


O livro Vista Carnaval - Pernambuco é o meu primeiro projeto como autora-escritora. Quero levar a história do Carnaval pernambucano para os brasileiros e um pouco da história da minha infância em Recife.

Com informações sobre esse grande evento, contando a história cultural da sua criação até os dias de hoje, pretendo contribuir para a discussão dos aspectos culturais e para tanto são abordados os aspectos históricos da cultura e cidadania, os quais têm pressupostos na construção do ser cidadão em contexto ao meio cultural, como fator contribuinte para a formação cidadã, ou seja, as influências culturais na sociedade decorrentes no processo do sujeito histórico; e o ser humano como um ser protagonista da produção cultural, como construtor da sua própria rede de cultura, das modificações sofridas no contexto social com o decorrer do processo.

APRESENTAÇÃO

 


Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.

 Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.
     

Outros autores acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito. É bem verdade que os egípcios festejavam o culto a Ísis há 2000 anos A.C.

Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia. A comemoração carnavalesca data do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
     

   Foi, portanto, graças a Portugal que o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641. O termo, derivado do latim "introitus" significava "entrada", "começo", nome com o qual a Igreja denominava o começo das solenidades da Quaresma. No entanto, segundo a mesma autora, as festividades do entrudo já existiam bem antes do Cristianismo, eram comemoradas na mesma época do ano e serviam para celebrar o início da primavera. Com o advento da Era Cristã e a supremacia da Igreja Católica, passou a fazer parte do calendário religioso, indo do Sábado Gordo à Quarta-feira de Cinzas.
       

 Tanto em Portugal, como no Brasil, o carnaval não se assemelhava de forma alguma aos festejos da Itália Renascentista; era uma brincadeira de rua muitas vezes violenta, onde se cometia todo tipo de abusos e atrocidades. Era comum os escravos molharem-se uns aos outros, usando ovos, farinha de trigo, polvilho, cal, goma , laranja podre, restos de comida, enquanto as famílias brancas divertiam-se em suas casas derramando baldes de água suja em passantes desavisados, "num clima de quebra consentida de extrema rigidez da família patriarcal".
       

 Foi esse carnaval mais ou menos selvagem que desembarcou no Brasil com as primeiras caravelas portuguesas e os primeiros foliões.  Com o passar do tempo e devido a insistentes protestos, o entrudo civilizou-se, adquiriu maior graça e leveza, substituindo as substâncias nitidamente grosseiras por outras menos comprometedoras, como os limões de cheiro (pequenas esferas de cera cheias de água perfumada) ou como os frascos de borracha ou bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Estas últimas foram as precursoras dos lança-perfumes introduzidos em 1885.


E VIVA O ZÉ PEREIRA

  
Em 1846, houve um acontecimento que revolucionou o carnaval carioca: o aparecimento do "Zé Pereira" (tocador de bumbo). Para alguns estudiosos, esse era o nome ou apelido dado ao cidadão português José Nogueira de Azevedo Paredes, supostamente o introdutor no Brasil do hábito português de animar a folia carnavalesca ao som de bumbos, zabumbas e tambores, anarquicamente tocados pelas ruas. A tradição se espalhou rapidamente e o sucesso do "Zé Pereira" foi tão grande que, 50 anos mais tarde, uma companhia teatral resolveu representá-lo numa paródia da peça "Les pompiers de Nanterre" intitulada "Zé Pereira Carnavalesco", na qual o comediante Francisco Correia Vasquez cantaria com melodia francesa a quadrinha que se tornaria famosa : 
"E viva o Zé Pereira
Pois que ninguém faz mal
Viva a bebedeira
Nos dias de carnaval".





Extinto no começo deste século, o Zé Pereira deixou como sucessores a cuíca, o tamborim, o reco-reco, o pandeiro e a frigideira, instrumentos que acompanhavam os blocos de 'sujos' e que hoje animam as nossas escolas de samba.


No tocante à música, tudo ainda era muito precário; o entrudo não possuía um ritmo ou melodia que o simbolizasse. Apenas a partir da primeira metade do século XIX, com a chegada dos bailes de máscaras nos moldes europeus, foi que se pôde notar um desenvolvimento musical mais sofisticado.

MÁSCARAS E FANTASIAS

        Em 1834, o gosto pelas máscaras se acentuou no país. De procedência francesa, eram confeccionadas em cera muito fina ou em papelão, simulando caras de animais, caretas, entre outros. As fantasias apareceram logo após o surgimento das máscaras, dando mais vida, charme e colorido ao carnaval, tanto nos salões quanto nas ruas.

OS BAILES

        O primeiro baile de máscaras de que se tem notícia no Brasil foi realizado no Hotel Itália (largo do Rócio, RJ) em 1840, por iniciativa dos próprios proprietários italianos, empolgados pelo sucesso dos grandes bailes de máscaras da Europa. A repercussão foi tamanha que muitos outros seguiram-se a este, marcando, também através do carnaval, as diferenças sociais que atingiam a sociedade brasileira : de um lado, a festa de rua, ao ar livre e popular; do outro, o carnaval de salão que agradava sobretudo à classe média emergente no país.
        Dos salões, os bailes transferiram-se aos teatros, animados principalmente pelo ritmo da polca - primeiro gênero a ser adotado como música carnavalesca no Brasil - e depois, envolvidos pelo som da quadrilha, da valsa, do tango, do "cake walk", do "charleston" e do maxixe. Até então, esses ritmos eram executados apenas em versão instrumental. Somente por volta de 1880 os bailes passaram a incluir a versão cantada, entoada pelos coros.
       
Em 1907 foi realizado o primeiro baile infantil, dando início às famosas matinês. As novidades não pararam por aí e as modalidades se multiplicavam, como as festas em casas de família, bailes ao ar livre, bailes infantis, e até mesmo bailes em circo. Em 1909, surge o primeiro concurso, premiando a mais bela mulher, a fantasia mais bonita e a melhor dança. Os prêmios eram jóias valiosas e somente os homens tinham direito a voto. Enfim, o carnaval crescia a cada ano, passando a fazer parte da realidade cultural do país, enquanto na Europa já se notava a sua decadência.
Por essa mesma época, a classe média preparava-se para invadir as ruas com outra novidade européia : os desfiles de carros alegóricos. O pioneiro da idéia foi o romancista José de Alencar, um dos fundadores de uma Sociedade denominada Sumidades Carnavalescas.

AS SOCIEDADES

Até o aparecimento das primeiras escolas de samba, os cortejos carnavalescos das chamadas "sociedades" predominavam no carnaval carioca. O primeiro clube a desfilar, em 1855, chamava-se Congresso das Sumidades Carnavalescas, mencionado acima. As sociedades eram clubes ou agremiações que, com suas alegorias e sátiras ao governo, encontraram uma forma saudável de competição. Em 1856, outra sociedade tomou as ruas: a União Veneziana. Era a coqueluche do Império. Com o tempo, as ruas viam se multiplicar o número de sociedades, tais como a Euterpe Comercial e os Zuavos Carnavalescos. Muitas competições e dissidências aconteceram até surgirem 3 grandes Sociedades que se consolidaram no carnaval da época: Tenentes, Democráticos e Fenianos.